segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Em Nome da Graça
Nós rompemos com Deus. Entretanto, Deus é o nosso local/fonte de existência, vida e mobilidade, e o nosso mantenedor. “Nele vivemos, existimos e nos movemos” Paulo de Tarso.
Como é possível romper com a fonte de existência e continuar existindo? É como se uma lâmpada continuasse acesa mesmo depois de ter sido desatarraxada do soquete.
Isso só se explica por um ato de vontade de Deus. Ele decidiu que nos manteria existindo a despeito de nossa ruptura.
Mas, poderia Deus fazer isso?
Não é uma questão de poder. Um ser que pode tudo, em princípio, tudo pode.
Mas, uma vez que tomamos uma decisão livre, não tínhamos de ser responsabilizados? Poderia Deus sustentar nossa existência, mesmo significando isto uma injustiça de sua parte?
Não. Deus não pode ser injusto. Logo, Ele deve ter encontrado uma maneira de nos manter existindo sem incorrer em ato de injustiça.
“O sangue de Cristo é conhecido, com efeito, desde antes fundação do mundo.” Simão Pedro.
Cristo sacrificou-se pela criação antes da queda. E o fez, de fato, antes da criação, porque não há propósito em criar para a perdição. Isso faz todo sentido, porque, se algo seria feito para salvar alguém de uma queda cujo efeito, por força de justiça, seria deixar de existir, teria, necessariamente de ser feito antes que a queda aconteça.
Essa disposição no coração da Trindade, que fez com que o Deus Filho abandonasse a sua glória para tal sacrifício, é o que o apóstolo chamou de Graça.
Fiquem na Paz de Cristo Jesus nosso Senhor.
Alexandre Ferreira
domingo, 28 de dezembro de 2008
Adoração e Ética
Enquanto se discute se essa geração está certa ou errada na sua forma de agir, se o tempo é esse, se temos que modificar as nossas liturgias, adaptando-as a uma nova realidade, surge no nosso coração a preocupação pelo que realmente precisa ser refletido, ou seja, o que precisamos fazer para que as nossas igrejas estejam crescendo na adoração ao Senhor com toda a sua potencialidade. É a partir desse ponto que necessitamos fazer uma releitura das nossas práticas, sem confundir o que precisa ser incorporado nas nossas liturgias e sem ferir os princípios éticos e bíblicos.
Ao observar algumas definições, encontramos com clareza alguns elementos bem expressos no seu conteúdo, conforme nos diz Amorese:
A liturgia de uma cerimônia religiosa define-se como a forma de celebração de um amplo conjunto simbólico, no caso, o evangelho. Não é possível celebrar algum conteúdo sem uma forma. A forma sem conteúdo, em um certo sentido, pode existir, mas não o contrário. Um conjunto de ritos, um ritual, expressa um período completo de sentido. Desta maneira, um culto é um ritual, pois destina-se a celebrar, de forma mais ou menos abrangente, o patrimônio simbólico do evangelho.1
Para que entendamos com clareza o significado da adoração no culto e não estejamos infrigindo nenhum ponto, podemos dizer que o conteúdo e a forma são muito importantes para que a expressão da nossa adoração seja refletida da maneira como realmente desejamos nos expressar. O sentido na verdade, nada mais é que o resultado daquilo que elaboramos dentro das nossas liturgias e que podem fazer com que esse ritual seja repleto de significados celebrativos que nos impulsionam a entender o evangelho de uma forma prática.
O conjunto simbólico desenvolvido pelo evangelho é rico e extenso, porque envolve toda a nossa vida e todas as nossas vidas, não podendo ser esgotado em uma única celebração – mesmo que seja repetida muitas vezes. Por este motivo, uma liturgia “fossilizada” prejudica a celebração do evangelho como um rico patrimônio simbólico, havendo-se que eleger, forçosamente, ritos e significados da predileção dos oficiantes que originalmente a conceberam, em detrimento da riqueza e abrangência disponíveis e das necessidades concretas de expressão dos fiéis. 2
Podemos entender então que o culto de adoração deverá ser conduzido a Deus, fazendo com que a participação daqueles que estão juntos na celebração possam ser o fruto espontâneo da vida que o Espírito gerou no seu interior e que a redação elaborada anteriormente através da liturgia preparada, não seja literalmente validada, por causa da criatividade que o próprio Deus de amor expressa nessa troca com os seus adoradores. Nesse caso, sim, podemos dizer que os adoradores apaixonados deverão ser imitados pela sua liberdade de expressão.
Sempre houve culto no mundo; e este sempre teve uma forma que servisse à sua expressão, comunicação e celebração. A forma do culto cristão, portanto, nada mais é que um conjunto de ritos ordenados, a fim de dar expressão ao conteúdo semântico originário de sua mensagem. 3
Ao refletirmos na afirmação de Amorese, podemos entender com mais clareza um questionamento que tem surgido no meio da Igreja com relação à adoração que temos produzido: o que as nossas igrejas têm permitido expressar através das liturgias que elaboram? Os frequentadores dos nossos cultos têm sido impactados e envolvidos nessa adoração, ou simplesmente temos produzido apenas barulho sem conteúdo?
Ao lermos o profeta Amós 5:21 a 23, podemos entender o que realmente Deus sente diante de celebrações que são feitas sem o sentido real exigido pelo evangelho, conforme segue:
Aborreço, desprezo as vossas festas e com as vossas assembléias solenes não tenho nenhum prazer. E, ainda que me ofereçais holocaustos e vossas ofertas de manjares, não me agradarei deles, nem atentarei para as ofertas pacíficas de vossos animais cevados. Afasta de mim o estrépito dos teus cânticos, porque não ouvirei as melodias das tuas liras.
Temos visto muita celebração, porém sem uma ação concreta daquilo que oferecemos através dos cânticos, orações e rituais. Não somos capazes de romper com algumas barreiras físicas para encontrar no outro o real significado do evangelho, pois não conseguimos repartir dentro das nossas liturgias as nossas experiências, o nosso amor, o nosso aconchego, a nossa vida... É preciso entender que o culto é muito mais que uma reunião e que as etapas apresentadas durante o decorrer dele não têm significado se não forem rompidas para que a satisfação não se torne apenas pessoal, mas que atinja toda a comunidade.
Fica para nós o desafio de respeitar o próximo e entender que, o calor das relações de troca entre Deus e os seus filhos sobrepujam nossas maiores intenções e pretensões de limitar àquilo que denominamos adoração. Não são as fórmulas e formas que determinarão o que devemos fazer, mas a predisposição de adorar juntos e respeitar o espaço que não é meu, mas é do todo que compõe o Corpo de Cristo e que é administrado pelo Espírito Santo de Deus. Ele é que determina o clima especial que irá acontecer nos nossos cultos racionais!
Se considerarmos o momento do culto, isolado da dinâmica administrativa da igreja, diremos que só há dois papéis: o do artista e o da platéia. O artista é aquele que cultua o Senhor. E platéia é o próprio Senhor. O resto é mobília. Mesmo que de carne e osso. Não há platéia humana na verdadeira adoração. Todos somos chamados a ser artistas. 4
O Senhor quer receber a nossa adoração com exclusividade e a nossa performance deverá sempre ser desenvolvida com o único objetivo de agradá-lo. Ele quer que ofereçamos o melhor que temos diante do seu altar e não restos e sobras. Esse trabalho poderá ser administrado no nosso lugar secreto, mas também poderá fazer parte de um conjunto de pessoas que entendem que é importante que os nossos dons e ministérios sejam desenvolvidos na coletividade e nessa diversidade, o Espírito possa encontrar lugar para aquecer os corações.
Gostaríamos de finalizar nossa reflexão com um texto escrito por Nelson Bomilcar5, que nos leva a entender o que realmente significa ser um adorador apaixonado por Jesus.
Adoração é bem mais que cantar, tocar, dançar, louvar. Adoração reflete um estilo de vida em todas as áreas com as quais interagimos como pessoas criadas à imagem e semelhança de Deus. Adoração, além da dimensão contemplativa e celebrativa, envolve nosso compromisso com os que sofrem e com os que vivem sem esperança.
Se queremos ver os nossos cultos pessoais transformados e encharcados por uma atmosfera celestial, devemos assumir a roupagem de servos que transformam éticamente a nossa sociedade, assumindo o compromisso de levar libertação aos pobres e oprimidos, fazendo com que um novo cântico venha soar das nossas bocas, transformando o ambiente que adentramos num verdadeiro mover de louvor e adoração.
Que as nossas liturgias sejam levadas mais a sério, a fim de que possamos realmente ter atitudes éticas para com o nosso culto, e conseqüentemente a nossa adoração seja em Espírito e Verdade, como nos convoca o Criador.
Valéria Maria Barreto Motta dos Santos _ Professora de tempo integral na Faculdade Teológica Sul Americana (FTSA), lecionando as disciplinas de Espiritualidade e Vida, Religiões Mundiais e Missões Urbanas. É vice-coordenadora de graduação.
Fiquem na Paz.
Alexandre Ferreira
A mensagem da Cruz
Às vezes usamos cruz e ressurreição como coisas opostas. Porém, na cruz há triunfo do amor, da vitória, da não-vingança. Há triunfo do altruísmo de Jesus, há triunfo daquele que não se faz de vítima e acolhe aqueles que estão ao seu redor. Deus não age com base no jeito de ser do outro, mas sim nos atributos e nas virtudes dele mesmo.
Não reprovo que a igreja coloque uma cruz no templo, desde que aquela considere o que esta diz: Levo comigo a possibilidade de morte. O amor é santidade e serviço; não é apenas um sentimento profundo, mas também capacidade de entrega total.A marca da santidade da igreja está na sua capacidade de amar. “Nisto, conhecerão todos que são meus discípulos, se tiverdes amor uns pelos outros” (Jo 8.31).
Comunicamos o amor de Deus com palavras e com obras. E o paradigma disso é a graça. Uma diaconia (serviço) fundamentada e inspirada pela graça não alimenta expectativas de troca. Quem ama age por conta dessa fonte inesgotável dentro de si mesmo. Os empobrecidos, espoliados e injustiçados não se tornam devedores dos serviços de misericórdia e justiça realizados pela igreja de Jesus Cristo. Uma diaconia batizada pela graça é um via de realização de mão dupla. Quem tem acesso aos bens necessários à vida socializa, pela graça, esses bens e desfruta, pela mesma graça, dos bens virtuosos dos pobres. Os pobres têm me ajudado a entender melhor os códigos do evangelho. Eles têm tornado mais fácil para eu compreender a manjedoura e por que Jesus entrou em Jerusalém montado num jegue.
A partir dessa prática de serviço do Senhor, podemos pensar em filantropia, na educação, nas associações, nas cooperativas de comércio solidário, na promoção da justiça, na defesa das pessoas à margem da sociedade, na luta contra a exploração sexual infanto-juvenil e o abuso de crianças em suas próprias casas.
Somos uma gota d’água sobre um oceano de problemas, mas evitavelmente a base da nossa missão social é o amor. Fomos alcançados pelo amor de Deus, e como refluxo queremos amar uns aos outros. “Mas Deus prova o Seu próprio amor para conosco, em que Cristo Jesus morreu por nós, sendo nós ainda pecadores.” Esse versículo diz respeito ao amor de Deus por nós, mas também é um desdobramento na nossa vida.
Em Cristo somos mais que vencedores.
Fiquem na Paz.
Alexandre Ferreira
Cristianismo de Relacionamentos
Quando olhamos para o texto de Atos 2.42-47, vemos os primeiros passos dos cristãos primitivos na constituição da Igreja. A Bíblia mostra centenas de pessoas reunidas em torno de um único objetivo: glorificar a Deus. Eles desejavam ser uma Igreja viva para o Senhor. Eles não desejavam realizar uma porção de atividades para que isso os caracterizasse como igreja. Ser uma igreja para glorificar ao Senhor fazia com que eles se reunissem nas casas, onde os cristãos se relacionavam. Eles queriam estar juntos porque isso fazia bem a todos e, ao mesmo tempo, fortalecia-lhes a fé individual.
Tal relacionamento próximo fazia com que os primeiros cristãos sentissem as necessidades uns dos outros. Assim, essa sensibilidade gerava comunhão espiritual e repartir do pão – eles chegavam ao ponto de vender as propriedades particulares para ajudar os que precisavam. Aqueles cristãos sentiam as dores e alegrias uns dos outros, tudo através do relacionamento que mantinham uns com os outros. Os apóstolos não precisavam promover um programa especial, uma campanha, uma reunião dos jovens ou das senhoras para apelar às pessoas que olhassem as necessidades umas das outras.
Além disto, os apóstolos não se reuniam para traçar um extenso calendário de atividades espirituais, esportivas e sociais que envolvessem os membros da igreja ou aqueles que dela estivessem afastados. A Bíblia diz que “perseveravam unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração”.
De quando em quando é bom lembrarmos como vivia a Igreja Primitivae compará-la com o que vivemos hoje. Eles experimentavam um cristianismo de relacionamento e nós vivemos, muitas vezes, praticamos um cristianismo de atividades. Ao invés de nos relacionarmos uns com os outros no templo e nas casas, sentindo as necessidades dos irmãos e procurando crescer mutuamente na fé, precisamos que a liderança da igreja marque uma porção de atividades que nos unam para fazermos aquilo que deveria acontecer espontaneamente.
Só existe cristianismo de relacionamento quando estamos dispostos a ser discípulos e fazer discípulos. O discipulado é o tipo de relacionamento que Jesus estabeleceu com seus apóstolos e a forma que nos deixou para nos relacionarmos com outros cristãos.
Há algumas questões que nos confrontam quanto ao tipo de envolvimento que temos com nossos irmãos. Por exemplo – no último mês, você iniciou um relacionamento com um novo crente e se dispôs a discípula-lo? Você orou pessoalmente ou por telefone, esta semana, por alguém? Nos últimos 15 dias, você contou para as pessoas algo que Deus fez em sua vida? E você sabe quais foram as coisas mais marcantes que Deus fez na vida das pessoas que estão próximas a você na igreja?
Conforme a profundidade das respostas que você der a estas perguntas é que será medido o tipo de relacionamento que mantém com as pessoas. Pense nisto e comece a mudar.
Josué Campanhã - Missionário e diretor nacional da SEPAL. Bacharel em teologia (Faculdade Teológica Batista de São Paulo) e bacharel em administração de empresas (PUC-CAMP). É autor de vários livros, entre eles: Segredos da Liderança; Planejamento Estratégico; Planejamento Estratégico em Família (Editora Vida). Atualmente é coordenador dos Pequenos Grupos da Igreja Batista do Morumbi, em São Paulo.
Nos laços do calvário que nos une em Cristo.
Alexandre Ferreira
Discipula de raiz
O primeiro título conferido por Jesus aos seus seguidores foi o de discípulos. Originalmente, eram doze os discípulos apóstolos. Depois, conforme o relato de Lucas 10, o número chegou a setenta e dois. No início da Igreja Primitiva, já eram 120, de acordo com Atos 1.15. Depois da descida do Espírito Santo no dia de Pentecostes, seu número cresceu para quase 3 mil discípulos, e logo chegariam a 5 mil. E a história do cristianismo estava apenas começando!
O que teria gerado tanto crescimento e avanço missionário há mais de 2 mil anos? Algumas respostas são claras e aplicáveis ainda hoje, em pleno século 21, para a prática de um discipulado eficiente:
1 – O projeto original de discipulado foi muito bem implementado
Ao escolher seus seguidores, Jesus dependeu totalmente do Pai. A Bíblia nos informa que Ele passou muito tempo em oração na presença de Deus, buscando a sua direção. Até hoje, o processo de seleção é definidor do sucesso ou não do discipulado na igreja local.
2 – Jesus ficou à frente de seu projeto
Cristo nunca confiou o comando da Grande Comissão a nenhum apóstolo, nem mesmo a Pedro, seu mais próximo colaborador. Ele implantou e permaneceu à frente da obra de discipulado enquanto viveu na Terra, por meio do Espírito Santo. Sem o Espírito Santo como encorajador e confirmador da vontade do Pai, tudo teria acabado no meio do primeiro século.
3 – Os discípulos de Jesus comprometeram-se com a obra
O grande mandamento aponta para o verdadeiro amor a Deus: de todo o coração, de todo o entendimento, de toda a alma e com todas as forças, conforme Marcos 12.30. A obra do Senhor aponta para a responsabilidade missionária individual e também coletiva, bem como para o cuidado com os novos na fé: “E as palavras que me ouviu dizer na presença de muitas testemunhas, confia-as a homens fiéis que sejam também capazes de ensinar outros” (II Timóteo 2.2).
4 – Os discípulos primitivos desejaram e buscaram enchimento do Espírito Santo
Os primeiros seguidores de Jesus sabiam que, se não fossem cheios do Espírito Santo, deixariam brechas para Satanás. A orientação paulina fazia sentido para eles: “Não se embriaguem com vinho, que leva a libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito”. O testemunho narrado por Lucas em Atos 13.52 confirma a opção deles: “Os discípulos continuavam cheios de alegria e do Espírito Santo”.
Maturidade cristã não acontece automaticamente. É preciso conversão, compromisso diário com Jesus, disciplina pessoal, coração suscetível ao ensino e genuína humildade para aprendermos uns com os outros. Este aprendizado relacional rumo ao progresso espiritual só é possível por meio de pequenos grupos, onde discipuladores e discipulandos se encontram a cada semana. Só experimenta o que Deus pode fazer quem se disponibiliza para tanto. E quando o varejo alcança qualidade, todo o atacado alcança maturidade. Nenhum fazendeiro cuida do seu cafezal no atacado; ele cuida bem de cada pé de café, e assim a sua safra fica garantida todos os anos. A Igreja do Senhor é semelhante a um rebanho. Cuidemos bem de cada ovelha e todo o rebanho de Jesus será saudável e multiplicador.
Elmiro de Oliveira - Pastor, missionário de Servindo Pastores e Líderes (Sepal) e ministro de discipulado na Primeira Igreja Batista no Irajá, no Rio de Janeiro.
Shalon Adonai.
Alexandre Ferreira
Pequenas ações para usar melhor o tempo
Devido ao caráter imaterial do tempo, muitas pessoas não têm a mínima idéia de que se trata de um recurso escasso a ser explorado com disciplina e protegido de ladrões e desperdiçadores.
Sim, existem ladrões e desperdiçadores de tempo, entre os quais podemos citar alguns: telefonemas mal planejados, interrupções constantes nas atividades desempenhadas, falta de planejamento das atividades para otimizar resultados, mau uso de e-mails – em casos que mais complicam que ajudam na resolução de problemas – procrastinação de decisões, que se tomadas lógica e rapidamente podem ser efetivas e liberar a pessoa para outras atividades, entre outros.
Mas existem algumas coisas que podem ajudá-lo a melhor administrar seu tempo:
Antes de tudo, é preciso ter uma clara percepção do que podemos fazer no tempo disponível. Portanto, analise o seu dia-a-dia e busque entender as oportunidades de melhoria (mudanças de horários, de atividades, etc.)
Em seguida, procure classificar as atividades em grupos:
» importantes e urgentes (não podem ser deixadas para depois, são de execução imediata);
» importantes, mas não urgentes (tem o segundo lugar na lista de atividades);
» urgentes, mas não importantes;
» não importantes nem urgentes (ficam para o final da lista de atividades).
Procure planejar o seu dia-a-dia. Utilize uma lista simples de atividades devidamente classificadas; para aquelas que não são completadas, verifique o motivo. Identifique problemas e busque oportunidades de melhoria.
Não tente fazer tudo de uma só vez, lembre-se de que a constância e a disciplina podem trazer bons resultados para a solução de listas extensas de atividades.
Com essas medidas simples, podemos tornar o tempo nosso aliado. Em vez de estar sempre em busca do tempo perdido, vamos procurar ver o tempo ganho, salvo ou otimizado. Boa sorte e sucesso.
José Luis Amâncio é diretor associado da consultoria Metis Quality. Economista com especialização em Comércio Eletrônico, Planejamento Empresarial e Logística, é pós-graduado na FGV.
O Perigo do Desgaste Ministerial
Os caminhos que levam à carreira eclesiástica podem até variar: das salas de aula de um seminário teológico à consagração direta ao ministério após anos de dedicação e formação numa outra função. No entanto, o que costuma ser igual em todos os casos é o desejo e a expectativa que transbordam no coração do novo pastor. Mas, nem tudo são flores. Ao contrário. Entre o chamado e a consolidação ministerial, muitos desafios têm de ser superados dia a dia. O suor, na maioria das vezes, se mistura às lágrimas e ao longo do tempo as dificuldades acabam interrompendo o sonho de muitos que um dia abdicaram de tudo para se dedicar exclusivamente à igreja.
De acordo com levantamento do Ministério de Apoio a Pastores e Igrejas (Mapi), cerca de 80% das disciplinas dos seminários no país estão voltadas para formar teólogos e não pastores ou líderes. Na visão da entidade, os cursos teológicos, se quiserem ser diferenciais na vida dos futuros ministros, precisarão focalizar em novas matérias na grade curricular como gestão, trabalho em equipe, mentoria, discipulado de líderes, princípios de educação de adultos, a chamada andragogia, resolução de conflitos e terapia familiar. Somente assim, formandos deixarão de sair das salas de aula apenas com conhecimento teórico, mas também entendendo da amplitude que é apresentada na vida eclesiástica cotidiana.
O medo de não corresponder – a Deus e as pessoas ao redor – é apontado pela entidade como um dos fatores responsáveis por grande parte das desistências do ministério e fracassos. A necessidade de aceitação, de corresponder, de mostrar trabalho e de realização são desafios internos a serem vencidos. Muitos pastores, em decorrência disto, acabam entrando no ativismo desenfreado e abrem mão dos fundamentos soberanos tão importantes no início do ministério, como oração, Palavra, obediência e integridade.
“Mudar o paradigma de “super-homem” – tenho que ser forte - e buscar apoio de outros colegas pastores e de um mentor mais experiente é o melhor caminho”, enfatiza Marcelo Fraga, coordenador do Mapi no Nordeste e pastor da Igreja Batista Filadélfia, em Natal/RN. A solidão ministerial e as pressões por conquistar um ministério de sucesso agravam estes fatores. De acordo com ele, boa parte dos pastores morre com problemas relacionados à pressão arterial e infarto. Pesquisas recentes mostram ainda que apenas 1/3 dos líderes cristãos terminam bem a carreira ministerial, enquanto os outros 2/3 não conseguem alcançar seu pleno potencial e apresentam quadros de frustração.
Formando teólogos, não pastores.
O ministério é um lugar de intensa pressão – e isso é inquestionável. Soma-se a isso, o fato de a igreja estar sempre dispensando atenção redobrada a cada passo do jovem pastor, a fim de constatar se ele irá suportar as altas temperaturas do trabalho eclesiástico. Mestre de Teologia em Estudos Bíblicos pelo International Biblical University e professor na cadeira de Teologia do Novo Testamento, Marcos André Cândido vive na pele todo esses desafios. Com apenas 27 anos de idade, é há um ano um dos pastores da Igreja O Brasil para Cristo em Nova Friburgo, Região Serrana do Rio de Janeiro. Ele acredita que, caso a formação teológica do novo ministro tenha sido enriquecida por um corpo docente experimentado nos laboratórios da vida eclesiástica, certamente estará um passo à frente dos demais. “Nossos seminários estão repletos de Mestres em Teologia, mas que são neófitos na prática ministerial”.
Pastor presidente da igreja O Brasil para Cristo do Mandaqui, em São Paulo, com mais de 1.200 membros sob sua responsabilidade direta, Joel Stevanatto afirma que a inexperiência pode produzir a sensação no coração do pastor de convicção absoluta e isso pode acabar levando o novo líder a uma (perigosa) independência de Deus. “Nesse caminho ele se torna precipitado em decisões e dependendo do perfil de cada novo pastor os sintomas serão expressos de maneiras diferentes”, frisa.
É nesse momento que algumas reações podem surgir com maior intensidade e revelar os que são sonhadores e começam a planejar coisas mirabolantes e terminam no campo da frustração, e outros que são medrosos e acabam completamente paralisados. Aliás, o bombardeio a qual está submetido quem está à frente de uma igreja, sobretudo em se tratando de um líder inexperiente, pode gerar uma série de problemas de ordem psicossomática, como síndrome do pânico, em graus mais elevados, e também de ordem física, como arritmia cardíaca, dificuldades na fala e gastrite – esta última entre as mais comuns.
“Na verdade, tudo isso tem como causa primária a difícil correlação entre a ansiedade pelos resultados e os resultados em si de um trabalho que se inicia. Uma expectativa frustrada pode ser fatal”, alerta a psicanalista Sueli de Almeida, que diz ainda ser necessário em muitos casos o acompanhamento de um terapeuta.
A diversidade cultural, de faixa etária e social não consegue resumir todo o leque de desafios para quem assume a responsabilidade de conduzir um povo. Na verdade, é apenas parte disso. Neste pacote há espaço ainda para a desconfiança de líderes mais experientes, que muitas vezes se sentem ameaçados pelo novato, a falta de material humano para o desenvolvimento de projetos e ações que vão garantir maior respaldo ao trabalho, e ainda a ausência de recursos financeiros que impede a realização de novos trabalhos. Neste momento, criatividade e perseverança parece ser a receita para quem pretende seguir adiante. Por mais paradoxal que seja o momento de maior fragilidade de um pastor é justamente não querer demonstrar a sua fragilidade. Alguns enfrentam problemas sérios pessoais, eclesiásticos e por não terem sidos treinados a buscar ajuda arriscam numa solução. Um dos coordenadores da Equipe de Liderança do Sepal (Servindo Pastores e Líderes), no Rio de Janeiro, Ayr Correa Filho garante que pedir auxílio a pastores mais experientes não é sinal de fraqueza, mas de sabedoria do novo ministro.
“Pastor precisa demonstrar que é gente como demais membros da sua igreja. Basta se apresentar para ser pastoreado também. Isto o torna mais forte e capaz”, aposta Ayr, que é o pastor presidente da Terceira Igreja Batista em Rocha Miranda, no Rio, e tem bacharelado em Teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil.
Por certo, o maior temor de um pastor recém-consagrado é mesmo sendo um pastor de direito, não se tornar um pastor de fato. Ter o título, mas não exercer a influência pastoral na vida das pessoas, é inquietante, quase um fantasma. Há um provérbio de liderança que diz: “Aquele que pensa que lidera, mas não tem seguidores, está apenas passeando”. O grande temor, sem dúvida, é passear ao invés de apascentar.
fonte: http://www.revistaenfoque.com.br/index.php?edicao=86&materia=1177
Fique na Paz de Cristo nosso Senhor.
Alexandre Ferreira
sábado, 27 de dezembro de 2008
Os filhos e as finanças pessoais
Este trabalho deve ser feito dentro de casa e o melhor ensino é o exemplo. Pais que tem vida financeira tumultuada e levam isso para os filhos podem criar pessoas com grandes dificuldades financeiras no futuro.
Como consultor vejo isso quase todos os dias. Filhos reclamando que os pais não os incentivavam à construção de uma reserva financeira, ou filhos que foram criados com facilidade em conseguir tudo, era só pedir que o pai ou a mãe providenciava. Hoje estas pessoas possuem dificuldades no cuidado com o dinheiro.
Algumas orientações de educação financeira que devem ser passadas aos filhos:
* Não queira proporcionar ao filho uma vida material que não cabe no seu orçamento. Cuidado com o endividamento para atender somente os desejos.
* Ensine aos filhos os reais valores das compras, faça comparações. Ex.: uma pizza custa R$ 30,00 e comemos de uma só vez. Com o mesmo dinheiro compramos 2 pacotes de arroz que dura muito mais. O preço de um tênis de marca e uma compra no supermercado.
* A mesada é importante. De acordo com o orçamento, os pais, se possível, devem dar a mesada ou “semanada” aos filhos. Este dinheiro deve ser administrado por eles. Se acabar devem receber novamente somente na data combinada.
* É melhor um filho quebrar agora com valores pequenos da mesada, do que adulto com cheque especial e cartão de crédito na mão.
* Ensine desde pequeno a importância de uma reserva financeira e como é bom poupar dinheiro para o futuro tranqüilo. Quanto mais cedo começar melhor.
Vejo que muitos pais estão preocupados com o futuro financeiro dos filhos e começam desde cedo a fazer previdências e investimentos para eles. Acho isto muito importante, mas cuidado para não deixar transparecer que eles vão receber este dinheiro de graça sem fazer nenhum esforço no futuro. Dar o peixe é muito importante, mas não se esqueça de ensinar a pescar.
Que todos possam viver em paz com o dinheiro.
::Por Erasmo Vieira
Palestrante, Escritor e Consultor de Finanças Pessoais.
Fiquem na Paz
Alexandre Ferreira
Ser Missionário
Ser missionário não é só percorrer grandes distâncias, ir para outros continentes, mas é a difícil viagem de sair de si, ir ao encontro do outro, ir ao encontro do “diferente”, ir ao encontro do marginalizado – o preferido de Jesus.
O evangelismo “com renovado ardor missionário” exige que a pregação do evangelho responda aos “novos anseios do povo”.
Exige de mim, de você, de todos nós, uma abertura constante, pessoal e comunitária para responder aos desafios de hoje. É a missão de fidelidade ao “envio” de Jesus: “Assim como o Pai me enviou, eu também vos envio” (João 20:21). Sem entusiasmo e esta convicção, arriscaremos perder a alegria do anúncio da boa-nova libertadora.
Como conseqüência deste assumir o compromisso missionário, nasce novo estilo de missões: não levar, mas descobrir. Não só dar, mas receber. Não conquistar, mas partilhar e buscar juntos. Não ser mestre, mas aprendiz da verdade. A missão nos permite criar novos laços, novas relações, um novo jeito de olhar a vida, um novo jeito de ser igreja.
E aí vai o desafio: como eu posso ser missionário em minha casa, no trabalho e na comunidade em que vivo? Assumo o compromisso de cristão, vivendo e transmitindo as boas-novas da paz, da justiça, do amor, do perdão, da fraternidade?... Ser missionário é fazer uma decisão radical de entrega total ao reino de Deus em prol da promoção humana.
(Autor desconhecido)
Extraído do Boletim nº.35/2003 da I.P.Vila Pinheiro, Jacareí-SP
Shalon Adonai
Alexandre Ferreira
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Você é livre
Rm 8.1 – Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão
Se todas as organizações intituladas como igrejas, vivessem a essência deste versículo, acredito que o corpo de Cristo não estaria doente e com seu interior recheado de acusações devido a erros do passado. O texto é claro e vivo, quando diz que todos que se voltam arrependidos para Jesus, a sentença é anulada e a vida de Paz volta a habitar no coração do réu imediatamente.
A Palavra nos diz que as coisas velhas já passaram e tudo se fez novo (2º Co 5.17b) _ O pecado do passado foi apagado pela Graça Salvífica do Senhor.
Romanos 8 é a Declaração de Liberdade do cristão, pois neste capítulo Paulo declara a nossa liberdade em decorrência de nossa união com Jesus Cristo. Em Rm 3.20 _ visto que _ mostra que ninguém será justificado por obras da lei, enquanto Romanos 8.1, outra conjunção conclusiva – agora pois – deixa claro que _ já nenhuma condenação há: uma verdade extraordinária e a conclusão de uma argumentação primorosa. A base para essa certeza maravilhosa é a expressão _ em Cristo. Em Adão, fomos condenados, mas em Cristo não há condenação alguma!
O versículo não diz nenhum erro, nenhum fracasso e, nem mesmo, nenhum pecado. Os cristãos caem, cometem erros e pecam. Abraão mentiu sobre sua esposa; Davi cometeu um adultério; Pedro tentou matar um homem com sua espada. Por certo, esses homens sofreram as conseqüências de seus pecados, mas não sofreram a condenação.
Mas independente de tudo que ocorreu no passado, em Cristo, estamos livres de toda palavra de acusação. As acusações que são lançadas, elas precisam e devem ser vencidas pela Palavra Restauradora do Senhor e aos acusadores, devemos orar para que Deus transforme-os e limpe-os transformando vossos corações.
Lembre-se sempre de uma coisa, há vida
Shalon Adonai.
Ir. Alexandre Ferreira
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
"A Oração Simples"
O apóstolo Paulo diz que não precisamos andar ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplicas, com ação de graças, devemos apresentar nossos pedidos a Deus, tendo nas mãos a promessa de que a paz de Deus que excede todo o entendimento guardará nossos sentimentos e pensamentos em Cristo Jesus (Filipenses 4.6,7). A expressão “coisa alguma” inclui desde uma vaga no estacionamento do shopping center quanto o fechamento de um negócio, o desejo de que não chova no dia da festa quanto a enfermidade de uma pessoa querida. Esta experiência de oração é chamada de oração simples: orar sem censura filosófica ou teológica, orar sem se perguntar “é legítimo pedir isso a Deus?” ou “será que Deus se envolve nesse tipo de coisa?”. Simplesmente orar.
A garantia que temos quando oramos assim é a paz de Deus em nossos corações e mentes. A Bíblia não garante que Deus atenderá nossos pedidos exatamente como foram feitos: pode ser que a vaga no estacionamento não seja encontrada e que chova no dia da festa. A oração não se presta a fazer Deus trabalhar para nós, atendendo nossos caprichos e provendo o nosso conforto. Já que a causa da oração simples é a ansiedade, a resposta de Deus é a paz. O resultado da oração não é necessariamente a mudança da realidade a respeito da qual se ora, mas a mudança da pessoa que ora. A mudança da situação a respeito da qual se ora é uma possibilidade, a mudança do coração e da mente da pessoa que ora é uma realidade. Deus não prometeu dizer sim a todos os nossos pedidos, mas nos garantiu dar paz e nos conduzir à serenidade. Não prometeu nos livrar do vale da sombra da morte, mas nos garantiu que estaria lá conosco e nos conduziria em segurança através dele.
O maior fruto da oração não o atendimento do pedido ou da súplica, mas a maturidade crescente da pessoa que ora. Na verdade, a estatura espiritual de uma pessoa pode ser medida pelo conteúdo de suas orações. Assim como sabemos se nossos filhos estão crescendo observando o que nos pedem e o que esperam de nós, podemos avaliar nosso próprio crescimento espiritual através de nossos pedidos e súplicas a Deus. As orações revelam o que realmente ocupa nossos corações, o que realmente é objeto dos nossos desejos, o que nos amedronta nos desestabiliza e nos rouba a paz.
O apóstolo Paulo diz que quando era menino, falava como menino, pensava como menino e raciocinava como menino. Mas quando se tornou homem, deixou para trás as coisas de menino (1Coríntios 13.11). Não existe oração certa e errada. Mas existe oração de menino e oração de homem. Oração de menina e oração de mulher. A diferença está no coração: coração de menino e de menina, ora como menino e menina. A nossa certeza é que Deus também gosta de crianças.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
"Eu acretido na Igreja"
Eu acredito na igreja que adora Jesus e só a Ele presta louvor. Na igreja que não possui outro deus e deuses. Na igreja que não sabe servir a dois senhores, pois ou há de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro.
Eu acredito na igreja solidária. Na igreja do pão nosso de cada dia. Na igreja que socializa o alimento. Na igreja que está pronta para servir. Na igreja que sabe que Deus está pronto para multiplicar o que temos para repartir. Na igreja que deseja viver em comunidade, pois só [com]unidade conheceremos as nossas necessidades.
Eu acredito na igreja que persevera, que não se dobra diante das benesses dessa vida. Na igreja que abraça a justiça e luta contra qualquer realidade de injustiça, porque Deus é justo e assim Ele quer que também sejamos. Na igreja que sonha com um mundo melhor e deseja fazer deste mundo um lugar muito melhor do que era antes.
Eu acredito na igreja terapêutica. Na igreja que procura entender as fragilidades da alma humana. Na igreja ninho. Na igreja que é conforto para as emoções feridas do ser humano. Na igreja que cria o ambiente para o Espírito de Deus realizar cura no coração das pessoas. Na igreja que sabe que não salva, mas é agente da Salvação.
Eu acredito na igreja que sabe que é igreja, que existe apesar de todos os pesares. Na igreja que existe para ser luz e sal num mundo corrompido. Na igreja que é lampejo de esperança. Na igreja que não se entrega, que não se rende, mas busca em todo tempo e em todo lugar, fazer o que Jesus faria se Ele estivesse em nosso lugar.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
"Autoridade Espiritual"
Fala-se muito, nos dias de hoje, sobre autoridade espiritual; alguns há que creditam tanto sua pretensa autoridade que a oferecem como "cobertura" para outros. Mas qual é a nossa autoridade para pastorear as ovelhas de Cristo? Entendo que a forma mais segura de responder a essa questão é observar Jesus Cristo concedendo essa autoridade para alguém.
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
"Acusações"
A única função de satanás é estar diante de Deus acusando os cristãos de deslizes que ocorreram no decorrer do caminhar cristão. Erros e falhas são características de homens e mulheres que militam pelo reino de Deus e pela propagação de seu evangelho aos que tem pouco conhecimento da Pessoa de Cristo ou simplesmente aos que não tem nenhuma noção de quem é Jesus Cristo.
Satanás utiliza a arma da acusação para sugar toda a confiança daqueles (as) que tem levado a Palavra de Deus aos necessitados e afadigados por uma vida de sofrimentos e dores.
Estamos sujeitos a erros, pois somos humanos demais para não errar. Ressalto que errar é humano, mas viver na prática do erro é pecar contra Deus e contra seus princípios.
Não permita que as acusações do diabo apaguem o brilho do evangelho nos teus olhos, a função dele é somente essa, acusar e acusar, nada mais do que isso. Mas Deus em sua infinita misericórdia apaga todas as nossas transgressões e nos faz novo e limpo em sua presença cheio de graça e amor.
Mas não deixe de vigiar, fiquem sempre atentos as grandes ciladas de satanás - Vigiai justamente e não pequeis... (I Coríntios 15: 34 a).
Não se esqueçam, que o melhor local para vocês estarem é na presença de Deus, debaixo da sombra do Altíssimo. Nele o maligno não nos toca.
Conforme 1ª Pe 2.9 – Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.
"Ainda que sua consciência te condene, a Palavra de Deus te perdoa".
Que a Graça e Amor de Deus sejam abundantes em suas vidas.
Alexandre Ferreira de Assis
"Nas Garras da Graça"
Ele não fecha os olhos ao nosso pecado, nem compromete seu critério.
Ele não ignora nossa rebelião, nem afrouxa suas exigências.
Em vez de descartar nosso pecado, Ele o assume e, inacreditavelmente, sentencia a si próprio.
A santidade de Deus é honrada. Nosso pecado é punido e... nós somos redimidos.
Deus faz o que não podemos fazer, e assim podemos ser o que nem ousamos sonhar: perfeitos diante de Deus.
"Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça." (I João 1 : 9)
Alexandre Ferreira de Assis
" Tem Misericórdia de mim, ó Deus"
Tenho vivido épocas e épocas no evangelho de Cristo durante 12 anos, desde minha conversão ao cristianismo tenho observado que durante esses 12 anos de vida eclesiástica, muitos dos que estavam entre nós, não estão mais, o motivo pela qual não mais proferem a mesma fé que antes vos foi pregada para sua própria santificação e restauração, eu não sei, mas posso pressupor algo que faz com que tais ovelhas se apartem da presença do Deus Santo, “o pecado”.
O pecado nos faz viver longe dos princípios que Deus estabeleceu para todos aqueles que vivem com Ele, pois quem não vive em Santidade, não poderá ver à Deus (Hb 12.14). Davi conhecia a Deus e serei mais ousado em dizer que Davi conhecia o interior do coração de Deus, pois sabia do imenso amor de Deus por ele e por toda a humanidade, tanto é que os salmos que foram escritos por ele (Davi), ecoam aos corações de todos os homens até os dias atuais, trazendo vida e graça divina a todos quantos necessitam.
As misericórdias de Deus não têm fim, pois as escrituras declaram isso (Lm 3.22), e nós como cristãos sabemos disso, mas as nossas atitudes que por muitas vezes nos fazem negar a existência de Deus em nossas vidas, fazem com quem tais misericórdias se tornem tão longe que julgamos não ser alcançada. Quando pecamos satanás nos faz pensar assim, nos lança tantas mentiras em nossa mente e coração, que, se não nos lembrarmos da Graça e Amor de Deus por nós, seremos consumidos até que haja em nosso coração um afastamento total da Presença de Deus.
"PORTANTO nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo o embaraço, e o pecado que tão de perto nos rodeia, e corramos com paciência a carreira que nos está proposta," (Hebreus 12: 1).
Vivamos uma vida de santidade na presença de Deus, para que juntos com Ele possamos desfrutar de sua presença e de uma vida próspera.
Não permita que satanás te acuse pelos erros do seu passado. Lembre-se que toda divida foi paga na cruz do calvário e que todo passado foi lançado em um mar de esquecimento, onde Deus não se lembra deles.
"A ti, ó fortaleza minha, cantarei salmos; porque Deus é a minha defesa e o Deus da minha misericórdia." (Salmos 59: 17).
Alexandre Ferreira de Assis
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Não somos mais devedores
Por muitos anos de minha vida, pensei que o pecado fosse o único obstáculo que nos faz separação de Deus, e isso de fato, é verdade. Mas tem outro agravante que faz com que o pecado não seja esquecido em nossas mentes e corações, são as atitudes que as igrejas dos dias de hoje tem tomado em relação ao pecador. São atitudes que descriminam o pecador e não o pecado, o massacre vem sobre o pecador e não sobre o pecado, se disciplina com punição e não com uma disciplina restauradora. Estamos vivendo em uma época onde está sendo pregado um cristianismo onde o pastor se torna o centro das atenções, onde há temor pelo pastor e não o respeito que lhe é devido. De fato, estamos invertendo os papeis.
Penso que estamos negligenciando o evangelho simples e genuíno das Escrituras Sagradas, e com essas atitudes, mas não há uma prática sincera desse evangelho bíblico.
Vivo me perguntando, porque na maioria das vezes a acusação de satanás se torna menos eficaz do que a de muitas igrejas. Fico me perguntando onde iremos chegar com um evangelho totalmente distorcido, onde a punição é muito mais importante do que a misericórdia, onde o dízimo é muito mais importante do que salvar o pecador, onde as pessoas são respeitadas pelo que elas tem e não pelo que elas representam no corpo de Cristo.
Onde vamos parar?
Precisamos viver um evangelho simples e genuíno, pois a maior parte das acusações que recebemos, são muitos mais de dentro das igrejas do que propriamente vinda do inimigo de nossas almas (satanás). Todos os nossos pecados já foram perdoados pelo nosso Deus através do sacrifício de seu filho Jesus na cruz do calvário, não há mais dívida alguma, tudo já foi pago, não somos mais devedores, pois toda a nossa dívida foi paga por Cristo Jesus.
Vivamos uma vida de integridade na presença do Senhor, pois estando n’Ele não há condenação sobre nossas vidas, ainda que o local que se intitula como igreja, seja um ninho de acusações e desconfianças.
Alexandre Ferreira
terça-feira, 15 de julho de 2008
"Um longo Silêncio"
A maioria fugia da luz brilhante que se lhes apresentava pela frente. Mas alguns grupos falavam animadamente- não com vergonha abjeta, mas com beligerância.
“Pode Deus julgar-nos? Como pode Ele saber acerca do nosso sofrimento?” perguntou uma impertinente jovem de cabelos negros. Ela rasgou a manga da blusa e mostrou um número que lhe fora tatuado num acampamento de concentração nazista. “Nós suportamos terror… espancamentos…tortura…morte!”
Em outro grupo um rapaz negro abaixou o colarinho. “E que dizer disto?” exigiu ele mostrando uma horrível queimadura de corda. “Linchado…pelo único crime de ser preto!”
Em outra multidão, uma colegial grávida, de olhos mal criados.”Porque devo sofrer?” murmurou ela.”Não foi culpa minha.”
Por toda a planície havia centena de grupos como esses. Cada um deles tinha uma reclamação contra Deus por causa do mal e do sofrimento que ele havia permitido no seu mundo. Quão feliz era Deus por viver no céu onde tudo era doçura e luz, onde não havia choro nem medo, nem fome nem ódio. O que sabia Deus acerca de tudo que o homem fora forçado a suportar neste mundo? Pois Deus levava uma vida muito protegida diziam.
De modo que cada um desses grupos enviou seu líder, escolhido por ter sido o que mais sofreu. Um judeu, um negro, uma pessoa de Hiroshima, um artrítico horrivelmente deformado, uma criança talidomídica. No centro da planície tomaram conselho uns com os outros. Finalmente estavam prontos pra apresentar o seu caso.
Antes que pudessem qualificar-se para ser juiz deles, Deus deve suportar o que suportaram. A decisão deles foi que Deus devia ser sentenciado a viver na terra - como homem!
“Que ele nasça judeu. Que haja dúvida acerca da legitimidade do seu nascimento. Dê-se-lhe um trabalho tão difícil que, ao tentar realizá-lo, até mesmo a sua família pensará que está louco. Que ele seja traído por seus amigos mais íntimos. Que ele enfrente acusações falsas, seja julgado por um júri preconceituoso, e condenado por um juiz covarde. Que ele seja torturado.
Finalmente, que ele conheça o terrível sentimento de se estar sozinho. Então que ele morra. Que ele morra de forma que não haja dúvida de que morreu. Que haja uma grande multidão de testemunhas que o comprove.”
E quando o último acabou de pronunciar a sentença, houve um longo silêncio. Ninguém proferiu palavras. Ninguém se moveu. Pois de súbito todos sabiam que Deus já havia cumprido a sua sentença.
Extraído do livro “A cruz de Cristo” de John Stott
Vaso para Honra.
terça-feira, 8 de julho de 2008
Se não quiser adoecer - Tome decisão.
Existem situações que Deus aguarda nossa tomada de decisão para depois agir em nosso favor.
Que o Senhor vos abençoe ricamente em tudo.
Alexandre Ferreira
Que Polícia é essa? São Assassinos, Mentirosos e etc....
PMS ACUSADOS DE MATAR DIARISTA NO COMPLEXO DA PENHA;
PMS INVESTIGADOS POR SUMIÇO DE JOVEM NA BARRA;
PMS SUSPEITOS DE MATAR GAROTO DE 6 ANOS NO MUQUIÇO;
MILITARES DO EXÉRCITO SEQUESTRAM JOVENS NA PROVIDÊNCIA;
SOLDADOS DO EXÉRCITO PRESOS COM CARRO ROUBADO;
PM FOI PRESO POR MATAR ESTUDANTE EM IPANEMA;
POLICIAL CIVIL COMANDOU TORTURA A JORNALISTAS;
PMS ENVOLVIDOS EM MORTE DE CANTOR EVANGÉLICO;
BOMBEIRO FAZIA AVIÃO COM CARRO DE PROCURADORA.
"Com tipos de mocinhos (militares) assim, quem precisa de BANDIDOS?"
Alexandre Ferreira
segunda-feira, 7 de julho de 2008
Liderança e Integridade de Coração
"Nada do que tocamos é eterno"Esta é uma frase de Charles Kerman que nos ajuda quando tentamos responder a seguinte pergunta: quais são os critérios com os quais Jesus julga a minha vida ? Freqüentemente julgamos a vida alheia a partir de valores mais externos, contábeis e visíveis, do que pelo que se passa no coração. E assim nos encantamos com homens, histórias, livros e lideranças que não encantam a Deus.A presente sociedade leva-nos a crer que somos aquilo que aparentamos e não são raras as vezes que somos julgados pelos nossos títulos, realizações, influência e tantas outras credenciais que tentam plasticamente definir nossa aparência pública. Entretanto, no Reino de Deus, pregado por Jesus, estas roupagens não representam a nossa identidade, quem de fato somos. Possuimos uma tendência natural para nos escondermos. Somos, portanto, seres construtores de máscaras. Construímos máscaras com o mesmo intuito que o fazem os povos tribais em rituais xamânicos: para o engano do próximo e manipulação social.
domingo, 6 de julho de 2008
Eu também não te condeno.
Pode procurar que você não vai achar. Não importa aonde vá, estou absolutamente convencido de que há duas coisas que você nunca vai achar. Você pode correr o mundo e o tempo, e tenho certeza que jamais conseguirá achar alguém que não se envergonhe de algo em seu passado. Para qualquer lugar que você vá, lá estarão elas, as pessoas que gostariam de apagar um momento, uma fase, um ato, uma palavra, um mínimo pensamento. Todo mundo tenta disfarçar, e certamente há aqueles que conseguem viver longos períodos sem o tormento da lembrança. Mas mesmo estes, quando menos esperam são assombrados pela memória de um ato de covardia, um gesto de pura maldade, um desejo mórbido, um abuso calculado, enfim, algo que jamais deveriam ter feito, e que na verdade, gostariam de banir de suas histórias ou, pelo menos, de suas recordações.
Isso é uma péssima notícia para a humanidade, mas uma ótima notícia para você: você não está sozinho, você não está sozinha. Inclusive as pessoas que olham em sua direção com aquela empáfia moral e sugerem cinicamente que você é um ser humano de segunda ou terceira categoria, carregam uma página borrada em sua biografia, grampeada pela sua arrogância e selada pelo medo do escândalo, da rejeição e da condenação no tribunal onde a justiça jamais é vencida. Você não está sozinho. Você não está sozinha. Não importa o que tenha feito ou deixado de fazer, e do que se arrependa no seu passado, saiba que isso faz de você uma pessoa igual a todas as outras: a condição humana implica a necessidade da vergonha.
A segunda coisa que você nunca vai encontrar é um pecado original. Não tenha dúvidas, o mal que você fez ou deixou de fazer está presente em milhares e milhares de sagas pessoais. Não existe algo que você tenha feito ou deixado de fazer que faça de você uma pessoa singular no banco dos réus – ao seu lado estão incontáveis réus respondendo pelo mesmíssimo crime. Talvez você diga, “é verdade, todos têm do que se envergonhar, mas o que eu fiz não se compara ao que qualquer outra pessoa possa ter feito”. Engano seu. O que você fez ou deixou de fazer não apenas se compara, como também é replicado com absoluta exatidão na experiência de milhares e milhares de outras pessoas. Isso significa que você jamais está sozinho, jamais está sozinha, na fila da confissão.
Talvez por estas razões, a Bíblia Sagrada diz que devemos confessar nossas culpas uns aos outros: os humanos não nos irmanamos nas virtudes, mas na vergonha. Este é o caminho de saída do labirinto da culpa e da condenação: quando todos sussurrarmos uns aos outros “eu não te condeno”, ouviremos a sentença do Justo Juiz: “ninguém te condenou? Eu também não te condeno”.
É isso, ou o jogo bruto de sermos julgados com a medida com que julgamos. A justiça do único justo reveste os que têm do que se envergonhar quando os que têm do que se envergonhar desistem de ser justos.
A Razão de Missões - Parte 03.
..... Irmãos, a Razão de fazer missões é muito forte, basta olharmos para as pessoas, tomarmos conhecimento do que vai pela sociedade, perto e longe de nós e razões saltarão dos nossos olhos mexendo com nossa consciência.
O homem está dominado pelo pecado, escravizado às práticas satânicas, Jesus é o único capaz de libertá_lo, mas como essas pessoas serão libertas se nunca ouviram o nome Jesus? Como crer em uma pessoa que nunca ouviram falar? E como ouvirão, se não há quem pregue? E como alguém pode pregar o Nome Jesus, se não for enviado?
É dever e responsabilidade da Igreja do Senhor que tem amor à almas perdidas, enviar e sustentar missionários no campo. É dever e responsabilidade da Igreja separar uma boa % ( porcentagem ) de sua arrecadação mensal para o sustento de missionários, é prioridade da Igreja o assunto MISSÕES.
Atualmente, existem 6.528 línguas faladas no mundo. E sabe para quantas dessas línguas a Palavra de Deus ou qualquer porção da mesma foi traduzida? Até o momento, para apenas 1.964 (276 contam com a bíblia inteira traduzida; 676 tem o Novo Testamento, e 1.012 tem algumas porções traduzidas). Deste modo, quantas são as línguas que ainda não dispõem de qualquer porção da Palavra de Deus? A saber, 4.564 línguas. Pense bem nisso. Após quase dois mil anos de atividade missionária e de evangelização de proporções mundiais, ainda restam 4.564 línguas para as quais a Palavra de Deus jamais foi traduzida. E o que Deus diz: “E assim, a fé vem pela pregação e a pregação pela palavra de Cristo.” (Rm 10.17). “... e como crerão naquele de quem nada ouviram...? (Rm 10.14). Porém, como poderão ouvir, se nem ao menos contam com a Palavra de Deus? Existem 626 tribos na Nova Guiné, 521 tribos nas ilhas do Pacifico Sul, 350 tribos na África, na maioria dos países da África a percentagem de alfabetização não passa de 30% (trinta por cento), 300 tribos na América do Sul, 200 tribos na Austrália, 100 tribos na Índia, 60 tribos na China e 60 tribos nas Ilhas Filipinas. Pelo menos 2.000 tribos continuam esperando nas trevas e no desespero pelo evangelho de Jesus.
Somente no Brasil existem um milhão e meio de índios, em mais de 100 tribos. Na Bolívia há quase um milhão de índios. O Peru conta com uma população indígena de dois milhões e meio de pessoas. Na Colômbia há 100 mil índios, a maioria dos quais em condições selvagens e primitivas de semi_civilização.
Mas como esses poderão ser alcançados? Somente por intermédio dos membros das nossas igrejas, das nossas escolas bíblicas e dos nossos seminários teológicos. As juntas missionárias de todo o Brasil solicitam candidatos a obra missionária. Você querido irmão(ã) estaria disposto a ser um desses candidatos?
Conforme as estatísticas acima, Jesus Cristo voltará à terra antes do mundo Ter sido evangelizado? Responda você próprio.
A tarefa é de quem conhece a Jesus. Só poderá apresentar o remédio para o pecador, aquele que já experimentou.
A nós cabe a tarefa de ir e pregar. O motivo que nos impulsiona, é o amor de Deus que nos alcançou. Por isso, devemos ser canais condutores desse amor para que muitos no mundo, possam experimentá_lo também.
Assim motivado pelo incondicional amor de Deus, cada cristão entenderá a Razão de Missões, e cumprirá fielmente a tarefa missionária que é de todos, para alcançar à todos.
Prezado irmão, você também está disposto a ir? Deus tem falado com você no mais profundo do seu coração? Você tem ouvido Sua chamada? Se está disposto a responder_Lhe: “Eis_me aqui Senhor, envia_me a mim”, então você irá. Se já se colocou nas mãos dEle, e tem feito sua parte preparando_se para esse grande desafio, então ele providenciará os meios para você ir.
Mas se você já concluiu que não pode ir pessoalmente, que tal mandar um substituto? A decisão cabe a você.
"Porque alguém haveria de ouvir o Evangelho duas vezes ou mais, enquanto outras pessoas não o ouviram ainda uma única vez"? ( Dr. Oswald Smith ).
Alexandre Ferreira
A Razão de Missões - Parte 02.
..... Naquele momento, jovens que o ouviam silenciosamente no meio da assembléia, com os olhos marejados de lágrimas, ergueram-se resolutamente e exclamaram:
_ Eu irei! Eu irei!
Tempos depois, aquele idoso guerreiro descansou no Senhor, e aqueles jovens, já formados, seguiram para a necessitada Índia, onde trabalharam como substitutos do Pastor Alexandre Duff, anunciando o Senhor Jesus Cristo como única esperança de salvação eterna.
Quando Jesus deixou os Seus discípulos há quase dois mil anos, encarregou-os de uma tarefa: “Vou deixar vocês e me afastar por um longo tempo. Enquanto eu estiver ausente, quero que vocês se ocupem apenas de uma coisa: espalhar este meu Evangelho pelo mundo inteiro. Cuidem para que cada nação, língua, tribo e povo o ouça.
Essas foram as suas instruções. Essa foi a única coisa que Ele lhes disse que fizessem, e eles o compreenderam perfeitamente. Porém, que tem feito a Igreja durante os anos
Em realidade, temos feito tudo o mais, exceto aquilo que Ele recomendou que fizéssemos. Jesus jamais nos ordenou que edificássemos ginásios, universidades e seminários, mas é isso que temos feito. Ele jamais nos ordenou que erigíssemos hospitais, asilos, e lares para velhos. Jamais baixou ordens para que edificássemos igrejas ou organizássemos Escolas Dominicais e Concentrações para a juventude, mas é justamente isso que temos feito. E no entanto deveríamos esta cumprindo a Sua ordem, pois ela é de fundamental importância.
A única coisa que Ele nos ordenou que fizéssemos é justamente a única coisa que temos deixado de fazer. Não temos entregue o Seu Evangelho ao mundo inteiro. Não temos obedecido às Suas ordens.
O que diria um homem que chamasse um encanador parar consertar o encanamento de água da sua casa? Não esperaria que o encanador fizesse aquilo para o que foi contratado? Poderia o encanador satisfazer ao proprietário dizendo que pensara que a casa precisava de uma pintura? Naturalmente que não. As ordens precisam ser obedecidas.
Há dois mil anos atráz, o Senhor Jesus Cristo subiu ao trono de Seu Pai e se assentou à sua direita. Porém, Ele tem um trono que Lhe pertence pessoalmente, o trono de sei pai Davi, do qual é o legítimo sucessor. Quem já ouviu falar de um rei que, tendo um trono próprio, ficasse satisfeito em ocupar o trono de outro rei?
Cristo deseja voltar. Ele anseia por reinar. É direito Seu. Nesse caso, o que Ele está esperando? Ele está esperando que você e eu completemos a tarefa que nos deu. Ele está esperando que nós realizemos aquilo que nos ordenou fazer. Por diversas vezes deve ter dito a si mesmo, estando ali assentado: “ Por quanto tempo ainda vão me manter esperando? Quando finalmente permitirão que Eu volte? Quando poderei retornar à terra para assentar_me no Meu trono e reinar?”.
Alexandre Ferreira
A Razão de Missões- Parte 01.
“A tarefa suprema da igreja é a evangelização do mundo” (Dr. Oswald Smith)
O Pastor Alexandre Duff, um veterano missionário na Índia, regressou ao seu país de origem (Escócia) para morrer. Durante sua última palavra á Assembléia Geral da Igreja Presbiteriana, começou a fazer um apelo, para o qual infelizmente não houve resposta. Em meio ao seu apelo, desmaiou e foi retirado do púlpito. Um médico se encurvou sobre ele e passou a lhe examinar o coração. Foi nesse instante que ele abriu os olhos.
__ Onde estou?__ perguntou o pastor Duff. __ Onde estou?
__ Fique quieto __ recomendou o médico. __ Você teve um ataque de coração. Fique quieto.
__ Mas eu ainda não terminei o meu apelo __ exclamou. __ Leve-me de volta ao púlpito. Leve-me de volta. Tenho de terminar o meu apelo.
__ Fique quieto _ insistiu uma vez mais o médico. _ Se você voltar ao púlpito, estará pondo em risco sua vida.
Porém, a despeito dos pretestos do médico, o idoso guerreiro esforçou-se para pôr-se de pé, e, com o médico de um lado e o presidente da assembléia do outro, subiu novamente ao púlpito. Nesse instante a assembléia inteira se ergueu num grande aplauso, para lhe prestar homenagem. Quando todos se assentaram outra vez, ele deu prosseguimento ao seu apelo, e disse:
_ Quando a rainha Vitória pede voluntários para a Índia, centenas de jovens respondem ao apelo; porém, quando o Rei Jesus chama, ninguém se apresenta. Será que os pais e mães da Escócia não tem mais filhos para apresentá-los ao Senhor Jesus, para enviá-los pela salvação da Índia?
O cansado pastor fez novamente uma pausa. Mas não houve nenhuma resposta da parte dos que o ouviam.
_ Muito bem _ concluiu ele. _ Mesmo sendo idoso e estando muito cansado, voltarei para a Índia. Já não poderei pregar como pregava na minha mocidade. Já não terei forças para subir montanhas, cruzar vales, atravessar rios e chegar às cidades e aldeias que necessitam ouvir a mensagem de salvação do nosso Senhor Jesus Cristo. Mas poderei deitar-me às margens do Rio Ganges, e morrer ali. Dessa maneira poderei fazer com que o povo da Índia entenda que pelo menos houve um homem da Escócia que os amou o bastante para dar a sua vida por eles.......
Alexandre Ferreira